Você sabe quantos livros foram vendidos na Feira do Livro de 2008?

A 54ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre apresentou uma queda no número de vendas em relação aos anos anteriores. Segundo a divulgação do balanço, feito pela Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL), a Feira, no ano de 2008, vendeu 424.046 livros, o que representa uma queda de 8% em relação à edição passada, quando foram comercializados 459.521 volumes. Alguns dos fatores levantados pelos especialistas como interferentes na queda foram os feriados de 2 e 15 de novembro terem caído num domingo; o corte no orçamento inicial do evento e a ausência de um best-seller como chamariz. Apesar disso, a programação qualificada das atividades culturais apresentou um recorde de participação do público. Vendendo mais ou menos, o fato é que a Feira confirma-se, a cada ano, como um dos mais importantes eventos literários do Estado.

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Você sabe quem disse “Madame Bovary sou eu”?

A frase célebre foi dita pelo próprio autor do livro Madame Bovary, Gustave Flaubert. A obra, lançada em 1857, causou grande sensação em Paris, por tematizar o adultério cometido pela jovem burguesa, Emma Bovary. Em função do chocante enredo, o autor foi processado, acusado de ofensa à moral e à religião. No tribunal, Flaubert foi indagado acerca de quem teria lhe inspirado a composição da personagem-título. O escritor, de modo lacônico, respondeu: Emma Bovary c’est moi, defendendo-se das acusações. Apesar de condenado pelos críticos puritanos da época, o autor francês foi absolvido pelo tribunal. Curioso ou curiosa? Leia Madame Bovary, um clássico da literatura universal!

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Você sabe qual é o auto de natal brasileiro mais famoso?

Trata-se do texto dramático Morte e vida severina: auto de natal pernambucano, escrito pelo poeta João Cabral de Melo Neto. O relato da árdua trajetória do retirante Severino, que buscando uma vida menos sofrida parte do sertão para o Recife, constitui a espinha dorsal da trama. O espetáculo ganhou notoriedade a partir da montagem realizada pelo Grupo de Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, o TUCA, em 1965. Com direção geral de Roberto Freire, direção de atores de Silnei Siqueira e músicas do então ainda desconhecido e jovem Chico Buarque, a montagem causou grande impacto dentro e fora do Brasil. O grupo, que obteve sucesso em Portugal, apresentou-se também no III Festival Mundial de Teatro Universitário de Nancy, em Paris, levando o Prêmio de Melhor Espetáculo da edição de 1966.

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