Cíntia Moscovich e a festa da Escrita Criativa

Crédito: Cleber Passus

“Desde quando eu era deste tamanhinho, bem pequeninha, eu queria ser escritora. Não queria ser outra coisa, se me perguntassem, e tampouco sabia dizer o motivo. Mas eu queria escrever. Não só escrever: queria viver disso. Quis o destino que muito tarde eu concretizasse meu sonho: muita coisa aconteceu e eu não pude me dedicar ao que gostaria de fazer. Precisava cumprir o lado prático da existência, viver, tentar me assentar no mundo feito gente. Dei aula, fui comerciante, assessora de imprensa, revisora, desempregada — uma coisa angustiada, que não sabia pra onde ir nem como ganhar a vida. (…). Hoje eu sou uma escritora.”

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Ai que Saudades do Mario Lago

Considerado um artista múltiplo, Mario Lago era também um ótimo frasista. Ao digitar seu nome no oráculo dos tempos modernos, o Google, acham-se pérolas. “Fiz um acordo de coexistência pacifica com o tempo”, dizia Mario Lago, “Nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra”. E certa vez ele confessou ao jornalista João Máximo, de O Globo: “Isso aqui (a vida) está tão bom que penso seriamente em chegar aos 100”.

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