Do balcão do bar para a livraria

Depois de muitos guardanapos preenchidos no Café Lamas, bar e restaurante tradicional do Flamengo, no Rio de Janeiro, o jovem publicitário Pedro Gabriel Antônio Anhorn criou uma página no Facebook para compartilhá-los com os seguidores, em 2012. Escritos, rabiscados ou desenhados com caneta esferográfica, os guardanapos de Pedro Gabriel chamaram tanta atenção na rede que uma editora resolveu publicá-los. O livro “Eu me chamo Antônio”, lançado em 2013, propõe ao leitor que acompanhe a narrativa do personagem Antônio em uma sequencia de mensagens de conquistas, encantamentos, paixão, conflitos, sofrimentos, perdas, esperanças.

Nascido em 1984 em N´Djamena, na África, suíço por parte de pai e brasileiro por parte de mãe, o autor chegou ao Brasil aos doze anos, e conta que até os treze não formulava uma frase correta em português. “Talvez seja por isso que comecei a prestar mais atenção nas palavras, a brincar com elas, a tentar entendê-las”, ele diz na orelha do livro.

Para conhecer alguns dos mais de mil guardanapos de Pedro Gabriel e mais sobre “Eu me chamo Antônio”: intrinseca.com.br/eumechamoantonio e eumechamoantonio.tumblr.com.

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Autoria: Moema Vilela
Doutoranda da Faculdade de Letras / PUCRS
Colaboração:
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