Trata-se do texto dramático Morte e vida severina: auto de natal pernambucano, escrito pelo poeta João Cabral de Melo Neto. O relato da árdua trajetória do retirante Severino, que buscando uma vida menos sofrida parte do sertão para o Recife, constitui a espinha dorsal da trama. O espetáculo ganhou notoriedade a partir da montagem realizada pelo Grupo de Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, o TUCA, em 1965. Com direção geral de Roberto Freire, direção de atores de Silnei Siqueira e músicas do então ainda desconhecido e jovem Chico Buarque, a montagem causou grande impacto dentro e fora do Brasil. O grupo, que obteve sucesso em Portugal, apresentou-se também no III Festival Mundial de Teatro Universitário de Nancy, em Paris, levando o Prêmio de Melhor Espetáculo da edição de 1966.