Em 2009, um dos editores do site literário inglês The Millions chamou para uma reunião dois de seus colaboradores. Podemos agora imaginar o que foi dito:
Em 2009, um dos editores do site literário inglês The Millions chamou para uma reunião dois de seus colaboradores. Podemos agora imaginar o que foi dito:
“Esse jovem narrador apresenta liricamente e cruelmente um rol de personagens que permaneceram fora da festa da vida, pois são seres-refugo normalmente invisíveis devido às táticas de amnésia social que permeiam o nosso analfabetismo afetivo contemporâneo”, escreve o professor da Faculdade de Letras da PUCRS Ricardo Barberena na apresentação do romance O Beijo na parede, de Jeferson Tenório. O livro, a estreia de Tenório, transporta o leitor para o mundo João, um menino de 11 anos, que narra suas dores e desamparos. Na entrevista a seguir, o autor reflete sobre sua criação.
Em uma mesa sobre ficção e confissão na 11ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), o escritor norte-americano Tobias Wolff (1945) disse que seu primeiro personagem pode ter sido ele mesmo, nas falsas cartas de recomendação que escreveu na juventude para conseguir uma bolsa em um colégio bom e caro.