“Creio que o essencial é saber que não é preciso ou necessário uma história na história. No fundo é apenas a divagação, o pensamento que importa”. São palavras iniciais da estreia literária de Ryan Mainardi, Palimpsesto – cujo narrador, também Ryan Mainardi, faz jus a essa reflexão em 226 páginas de divagações sobre a literatura, a vida, a escrita, as mulheres. Natural de Sobradinho, aluno reincidente de Letras na PUCRS, Ryan Mainardi escreveu Palimpsesto nos 365 dias de 2010, alguns meses depois que chegou a Porto Alegre para estudar. “Foi importante eu escrever este romance pra me desafiar, provar que eu podia escrever algo mais longo, com fôlego. Ele também retrata um momento muito delicado da minha vida, que foi a ambientação à metrópole. Acho que isso aparece no romance”.