Dizem por aí que uma das maiores honras possíveis para um escritor é que o seu nome se transforme em um adjetivo: kafkiano, masoquista, balzaquiana, sádico, etc., etc., etc. E é mesmo uma honra? Sim, claro. Mas poucos alcançaram o prestígio pós-morte de Herman Melville – autor de Moby Dick, Bartleby, o escrivão e Billy Budd, apenas para citar os principais títulos –, o que é uma fina ironia, já que, em vida, o autor não conseguiu prestígio algum.