Você sabia que determinadas amizades da literatura são reconhecidas como exemplos de fidelidade e dedicação?
Você sabia que determinadas amizades da literatura são reconhecidas como exemplos de fidelidade e dedicação?
Arthur Rimbaud (1854-1891) foi um poeta simbolista francês, do grupo dos denominados “malditos” escreveu uma obra fascinante e revolucionária. Escandaloso, teve um caso amoroso com o laureado Paul Verlaine. Depois de transitar pela sociedade intelectual de Paris ele abandona tudo e vai viver na África onde comercializa armas. Termina sua vida longe da poesia.
João Guimarães Rosa (1908-1967) foi médico e diplomata. Sua literatura é marcada por um regionalismo em que os falares sertanejos não são apenas colocados na fala da personagem, mas como a voz que conta a história. Integrante da Geração de 45, terceira fase do Modernismo brasileiro, o autor, era adepto da introspecção psicológica e da não concordava com a tirania da gramática. Suas construções textuais são repletas de neologismos e construções inusitadas da linguagem. Suas produções foram levadas ao cinema e a tevê.
Alguns escritores escolheram como tema de suas narrativas a pintura. Não apenas imagens bucólicas ou alegres, mas imagens sinistras, repletas de mistérios. Edgar Allan Poe (1809-1849) escreveu “O retrato ovalado”, conto em que o protagonista, um pintor, exaure a vida da amada em busca da perfeição. Ela servira de modelo para o marido, que exigia a realidade completa em traços e cores. A última pincelada no quadro coincidiu com o último suspiro da moça, que não saía mais de seu posto à frente do pintor.
Um escritor fantasma não é a alma de algum escritor que está assombrando alguém. O termo foi cunhado pela cultura norte-americana (ghost-writer) para designar o trabalho de certos escritores que terminam ou ainda constroem a obra de um escritor famoso. Ele é um fantasma, pois não aparece na publicação do texto, mas existe fora da ficção.