Trata-se de “Em busca do tempo perdido” do autor francês Marcel Proust (1871-1922), obra em sete volumes, que totaliza cerca de 3.000 páginas. O primeiro volume, dos sete que compõem a série, intitula-se “No caminho de Swann” e foi escrito em 1912; após, seguiram-se “À sombra das raparigas em flor” (1919); “O caminho de Guermantes”, originalmente publicado em dois volumes, em 1920 e 1921; “Sodoma e Gomorra”, também em dois volumes, de 1921 e 1922; “A prisioneira”, publicado postumamente, em 1923; “A fugitiva”, de 1927; e o “O tempo redescoberto”, de 1927.
Dono de uma saúde frágil, Proust passou boa parte da vida estudando e frequentando os salões da aristocracia francesa, retratada em sua obra, que também aborda, entre outros temas, a guerra, a homossexualidade, a passagem do tempo e a memória.
No Brasil, a obra foi primeiramente traduzida por nomes de peso, em edição da Globo, de Porto Alegre: os quatro primeiros volumes por Mario Quintana; o quinto, por Manuel Bandeira e Lourdes Sousa de Alencar; o sexto, por Carlos Drummond de Andrade; e o sétimo, por Lúcia Miguel Pereira. Mais recentemente, a Ediouro lançou uma nova tradução, que ficou a cargo de Fernando Py.
Faculdade de Letras / PUCRS