Apontado como fundador do romance, “Dom Quixote de la Mancha” (1605), do espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616), escrito em estilo propositadamente simples, configura-se como uma das mais comoventes e engraçadas obras da história da literatura. O protagonista, Alonso Quijano, é um homem comum, na casa dos 50 anos, aficionado por livros de cavalaria. Um belo dia, autoproclamando-se cavaleiro andante, ele monta em um pangaré, de nome Rocinante, e sai galopando mundo a fora em busca de aventuras, tendo ao seu lado Sancho Pança, seu fiel escudeiro. O romance, entendido como um pastiche das novelas de cavalaria da época, foi descrito pelo russo Dostoiévski (1821-1881) como a criação “mais profunda e poderosa” da literatura.
Colaboração:
Faculdade de Letras / PUCRS
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