Você sabe que dramaturgo se autoproclamou “repórter de um tempo mau”?

Trata-se do dramaturgo mais censurado do Brasil, o paulista Plínio Marcos (1935-1999), autor de peças como “Navalha na carne”, “O abajur lilás”, “Dois perdidos numa noite suja”, “Barrela” e “Mancha roxa”, entre outras. Nelas, desvela-se o cotidiano de prostitutas, cafetões, presidiários, menores abandonados e afins, a partir de uma linguagem crua, em que palavrões e gírias são recorrentes. Em uma entrevista famosa, Plínio teria dito acerca da polêmica frequentemente gerada em torno de suas peças: “Eu, como repórter de um tempo mau, fiz a terra tremer várias vezes”. Além de dramaturgo, foi também ator, diretor e jornalista. Para saber mais sobre Plínio e sua obra, acesse o sítio oficial do escritor: http://www.pliniomarcos.com/index2.htm

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