Foi Mário Quintana, em 1968, ano em que foi homenageado por sua cidade natal, Alegrete. Ao ser indagado pelas autoridades do município sobre o que achava de ter um busto seu colocado em praça pública, o poeta, com um sorriso maroto, teria respondido que, por modéstia, não poderia aceitar a homenagem, arrematando a negativa com a frase que se tornou famosa: “Afinal, um engano em bronze é um engano eterno”. Os representantes de Alegrete, diante das palavras de Quintana, decidiram venerá-lo com uma grande placa de bronze, na praça central da cidade, em que está escrita a espirituosa resposta. O autor de A rua dos cataventos, O aprendiz de feiticeiro, A vaca e o hipogrifo e Esconderijos do tempo, entre outros, faleceu em 1994.
Colaboração:
Faculdade de Letras / PUCRS
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