Pedra fundamental do mercado editorial brasileiro, a Série Vaga-lume, da Ática, surgiu a partir da década de setenta e ainda hoje está no catálogo da editora, o que prova que professores e alunos adolescentes ainda frequentam as suas páginas. Especialmente projetada para os leitores juvenis, poucos são os brasileiros escolarizados de 1970 em diante que não leram ao menos um volume da extensa coleção, desde os clássicos de Lúcia Machado de Almeida (Spharion, O escaravelho do diabo, a série Xisto) e Marcos Rey (O mistério do cinco estrelas, O rapto do Garoto de Ouro e Um cadáver ouve rádio) até os mais recentes, como Tem lagartixa no computador, de Marcelo Duarte, e A chave do corsário, de Eliana Martins.
No site de relacionamentos Orkut, é possível encontrar várias comunidades dedicadas à série, como “Fãs da Série Vaga-lume”, “Eu amo a Coleção Série Vaga-lume”, “Eu lia a Coleção Série Vaga-lume” e “Eu li a Coleção Série Vaga-lume”, esta última com quase 30.000 membros, uma prova da incontestável popularidade da série da Editora Ática.
Faculdade de Letras / PUCRS