A Biblioteca Central recebe a exposição “Iret Neferet: a múmia egípcia de Cerro Largo – símbolos e rituais de mumificação”, em que apresenta o crânio de uma mulher que viveu no Egito entre 768-476 antes de Cristo, cuja origem foi confirmada após um ano de pesquisas.
Esta descoberta foi realizada pelo pesquisador e pós-doutor em História Édison Hüttner, que coordena o Grupo de Estudo Identidades Afro-Egípcias da PUCRS e participa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) que estuda a peça. Segundo o professor, é a primeira descoberta de uma múmia egípcia no Brasil no século 21 e, após o incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro, o crânio é um dos únicos dois exemplares de múmias egípcias conhecidas no país.
Além de Iret-Neferet, estarão expostos objetos e símbolos utilizados nos rituais de mumificação egípcios, provenientes dos museus Egípcio e Rosacruz de Curitiba (PR) e de Arqueologia Ciro Flamarion Cardoso (Ponta Grossa); imagens da história do Egito, e também banners com conteúdo produzido pelos pesquisadores.
A mostra tem curadoria e organização do coordenador do Grupo de Estudo Identidade Afro-Egípcias, da Escola de Humanidades da PUCRS, Edison Huttner; do diretor do Museu de Arqueologia Ciro Flamarion Cardoso, em Ponta Grossa (PR), Moacir Elias Santos e de Eder Huttner.
Leia mais sobre a descoberta de Iret-Neferet no site da PUCRS.
A abertura da exposição acontece no dia 11 de junho às 19h.
Os horários para visitação seguem o horário de funcionamento da Biblioteca Central.
A entrada é gratuita e aberta à comunidade.
Foto: Bruno Todeschini