Estilo de quadrinho oriental que ganhou força no Japão, o mangá começou a ser difundido no ocidente a partir da década 1960, tornando-se um fenômeno mundial. Em 2013, uma coleção brasileira da L&PM vai transformar clássicos da literatura em mangás. Títulos comoUlisses, Em Busca do Tempo Perdido, O grande Gatsby, A metamorfose e Os irmãos Karamazovpoderão ser lidos em ballons e rostos expressivos, em ordem de leitura inversa – já que os mangás são tradicionalmente lidos diferentemente dos quadrinhos e livros ocidentais, iniciando pelo que seria a contracapa e seguindo a leitura das páginas da direita para a esquerda.
Reconhecida pela crítica por sua literatura subjetiva, Clarice Lispector (1920-1977), além de ainda ter enveredado pela literatura infantil, também manteve uma carreira de cronista. Publicou nas décadas de 1950 e 1960 colunas para as seções femininas dos jornais Comício, Correio da Manhã e Diário da Noite.
Clarice Lispector (1920-1977) conta que, aos sete anos, mandava histórias para a seção infantil de um jornal. Nunca foram aceitas. Já adulta e mundialmente reconhecida como escritora, a autora de A hora da estrela se enveredou novamente na literatura infantil, publicando quatro livros: O Mistério do Coelho Pensante (1967), A Mulher que Matou os Peixes (1968), A Vida Íntima de Laura (1974) e Quase de Verdade (1978).
Cartas a um jovem escritor (Editora Campus), de Mario Vargas Llosa, reúne pequenos ensaios sobre a arte de escrever. Llosa, galardoado com o Nobel em 2010, busca elucidar os principais componentes da ficção, ensinando técnicas e distribuindo conselhos. Algumas de suas dicas, inclusive, poderiam formar um decálogo do escritor iniciante:
Na esteira das comemorações dos 120 anos de Graciliano Ramos (1892-1953), um livro inédito foi lançado em outubro de 2012. Garranchos reúne 81 textos, entre crônicas, artigos, crítica literária, discursos políticos, cartas, o primeiro ato de um a peça de teatro inconclusa, o manuscrito de um conto juvenil – todos materiais raros escritos em diferentes momentos da vida do autor de Vidas Secas, entre os anos de 1910 a 1950.
Moacyr Scliar (1937-2011) não tinha ouvido falar de Yann Martel até o canadense vencer, em 2002, o Booker Prize, o prêmio mais importante da língua inglesa. Mas Martel já tinha ouvido – ou ao menos lido – do brasileiro.
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Em 2010, uma reedição de Pelos olhos de Maisie (What Maisie knew), de Henry James, trouxe o livro de novo à atenção dos leitores brasileiros. O romance é uma das obras mais importantes do escritor naturalizado inglês e foi publicado pela primeira vez em 1897. No centro do enredo, está Maisie Farange, abalada pela disputa que se segue à separação dos pais quando ela tem só seis anos de idade.