A revista “Bravo” (Ed. Abril) colocou nas bancas, recentemente, edição especial em que enumera 100 livros que considera incontornáveis. São romances (a maioria), livros de poemas, peças de teatro e seleções de contos e crônicas. Mas também integram a lista, por exemplo, cartas (“Cartas chilenas”, de Tomás Antônio Gonzaga), prédicas religiosas (“Sermões”, do Padre Vieira) e literatura infantil (a série do “Pica-pau amarelo”, de Monteiro Lobato).
Como qualquer seleção deste tipo, as escolhas são discutíveis, mas é interessante conferir a lista. Os dez primeiros são:
1° “Memórias póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis;
2º “Dom Casmurro”, de Machado de Assis;
3º “Vidas secas”, de Graciliano Ramos;
4º “Os sertões”, de Euclides da Cunha;
5º “Grande sertão: veredas”, de Guimarães Rosa;
6º “A rosa do povo”, de Carlos Drummond de Andrade;
7º “Libertinagem”, de Manuel Bandeira;
8º “Lavoura arcaica”, Raduan Nassar;
9º “A paixão segundo G. H.”, de Clarice Lispector;
10º “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter”, de Mário de Andrade.
Uma curiosidade é que sete livros escritos por autores gaúchos fazem parte da lista: “O tempo e o vento”, de Erico Verissimo (12º); “Nova antologia poética”, de Mario Quintana (26º); “Morangos mofados”, de Caio Fernando Abreu (67º), “Harmada”, de João Gilberto Noll (71º), “Os ratos”, de Dyonelio Machado (78º), “O analista de Bagé”, de Luis Fernando Verissimo (79º), e “Contos gauchescos”, de João Simões Lopes Neto (100º).
Faculdade de Letras / PUCRS