Um autógrafo do pai da Mafalda

Autógrafo de Quino para Luís Roberto Amabile
Autógrafo de Quino para Luís Roberto Amabile

O cartunista argentino Joaquín Lavado, o Quino, começou a publicar as tiras da Mafalda em 1964, e parou em 1973. Parou de produzi-las, pois a serem (re) publicadas continuam até hoje. Mafalda é aquela menina contestadora que vive numa família de classe média argentina. Faz rir e surpreende com seu senso crítico. Que, pelo visto, é atemporal.

Para celebrar o meio século de criação da personagem, criou-se a exposição “O Mundo Segundo Mafalda”. Depois de Argentina, Costa Rica, México e Chile, é a vez do Brasil. Está em cartaz em São Paulo, até 28 de fevereiro: veja informações sobre a exposição.

Agora vamos à história. Falei da exposição para relembrar um dia de 2009. Lá estou eu em Buenos Aires, aproveitando o feriado pascal. Vou à livraria El Ateneo, aquela que funciona no grandioso prédio do antigo teatro e cinema Grand Splendid. Estou percorrendo os livros quando o alto-falante avisa: em poucos minutos começará a sessão de autógrafos com Quino. Ouvi direito? Ele mesmo? O pai de Mafalda?

Sim, era o Quino, que vive recluso e não desenha mais. Mas que – depois de eu ter enfrentado uma fila não tão longa assim – me dedicou um autógrafo.

Autoria: Luís Roberto Amabile
Doutorando da Faculdade de Letras / PUCRS
Colaboração:
Logotipo Faculdade de Letras da PUCRS Faculdade de Letras / PUCRS