Você acredita em amor por correspondência?

Honoré de Balzac (1799-1850)

O consagrado autor francês de “Eugênia Grandet” (1833), “O pai Goriot” (1835) e “As ilusões perdidas” (1843), entre outros romances, correspondeu-se por mais de quinze anos com sua futura esposa, a condessa Eveline Hanska. Segundo consta, em 1832, ele teria recebido a carta de uma admiradora que se intitulou “A estrangeira”. Mais tarde, o escritor descobriu que se tratava de uma condessa polonesa, casada e infeliz. Os dois se encontraram pela primeira vez na Suíça e, a seguir, tornaram-se amantes. Durante anos o vínculo foi mantido por meio de inúmeras cartas e encontros fugazes; o que não impediu o autor de vivenciar outros relacionamentos amorosos. É curioso observar que quando o marido da condessa Eveline morreu, em 1841, o romancista não se casou imediatamente com a viúva, tendo o matrimônio ocorrido apenas em 1850, poucos meses antes do falecimento de Balzac.

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