Você sabia que Agatha Christie forjou o próprio desaparecimento?

Agatha Christie (1890-1976) publicou contos, peças e romances policiais tão amados pelo público que a inglesa entrou para o Guinness Book of World Records, o livro dos recordes, como a escritora de ficção mais vendida de todos os tempos. Traduzida para mais de cem idiomas, Agatha Christie ficou famosa pelas tramas de mistério e suspense, cheias de suspeitos, pistas falsas, criminosos excêntricos e detetives inesquecíveis, como a velhinha Miss Marple e o belga metódico Hercule Poirot. O Misterioso Caso de Styles, livro de estréia, apresentou já em 1920 este que seria um dos mais famosos detetives da ficção, protagonista de muitos romances da autora. As adaptações para o cinema e para tevê coroaram Agatha Christie como a “Rainha do Crime”.

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Recomendações de Rainer Maria Rilke para os jovens poetas

Rainer Maria Rilke (Praga, 1875-1926) dedicava tempo abundante para sua correspondência, e ela se tornou célebre pelo lirismo e por ricas reflexões não apenas sobre a literatura, mas sobre a criação artística em geral. São conhecidas suas “Cartas sobre Cézanne”, que trocou com a esposa Clara Westhoff, ou a correspondência com a intelectual russa Lou Andreas-Salomé. O que mais ganhou o coração dos leitores de todo mundo, no entanto, foram as chamadas “Cartas a um jovem poeta”, publicadas em 1929, três anos após a morte de Rilke, pelo jovem Franz Xaver Kappus.

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Que tal uma história de amor?

Ray conheceu Tess numa conferência de escritores em Dallas, em novembro de 1977. Ela era uma poetiza de relativo sucesso. Tinha 34 anos. Ray estava com 39. Em 1976, os contos dele enfim tinham saído por uma grande editora. O livro – Você poderia ficar quieta, por favor? – só recebera elogios. Ele também decidira parar de beber, e havia cinco meses que não tomava álcool. “Ray parecia atrapalhado e frágil, mas me dava um pouco de medo por tudo que já tinha ouvido dele”, Tess contou ao jornal inglês The Guardian.

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A produtiva amizade de Rodrigo Lacerda e Ronaldo Correia de Brito

Os amigos Rodrigo Lacerda e Ronaldo Correia de Brito costumam trocar impressões sobre os livros que estão escrevendo. Rodrigo, por exemplo, ajudou Ronaldo a selecionar os contos que entraram em Livro dos Homens (Cosac Naify, 2005) e também opinou sobre o premiado Galiléia (Alfaguara, 2008). Ronaldo, por sua vez, deu palpites fundamentais em Outra Vida (Alfaguara, 2009).

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