Você sabe qual é o romance mais longo da história?

Trata-se de “Em busca do tempo perdido” do autor francês Marcel Proust (1871-1922), obra em sete volumes, que totaliza cerca de 3.000 páginas. O primeiro volume, dos sete que compõem a série, intitula-se “No caminho de Swann” e foi escrito em 1912; após, seguiram-se “À sombra das raparigas em flor” (1919); “O caminho de Guermantes”, originalmente publicado em dois volumes, em 1920 e 1921; “Sodoma e Gomorra”, também em dois volumes, de 1921 e 1922; “A prisioneira”, publicado postumamente, em 1923; “A fugitiva”, de 1927; e o “O tempo redescoberto”, de 1927.

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Você sabe o que é “mise en scène”?

Trata-se de uma expressão francesa utilizada para designar todos os elementos que compõem a encenação. Dessa forma, o espetáculo como um todo é referido através das palavras “mise en scène”, em que são considerados a interpretação dos atores, o cenário, o figurino, a iluminação, a sonoplastia e todos os demais recursos da linguagem cênica. A foto abaixo mostra um pouco da “mise en scène” de “A casa de banhos”, texto de Mayakovsky, encenado em 1930 pelo russo Meyerhold, um dos mais importantes diretores do século XX.

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Você acredita em tendência genética ao suicídio?

Considerado um dos escritores americanos mais populares do século XX, Ernest Hemingway (1898-1961) apresenta um histórico familiar trágico no que se refere à prática do suicídio. Como se sabe, o autor de “O sol também se levanta”, “Adeus às armas” e “Por quem os sinos dobram”, entre outros, suicidou-se com um tiro na cabeça no dia 2 de julho de 1961. O intrigante, todavia, é que Hemingway não foi o único de sua família a tirar a própria vida. Além dele, seu pai, Clarence, seus irmãos, Ursula e Leicester, e sua neta, Margaux, também cometeram suicídio, dado que leva à indagação acerca de uma possível tendência genética que possa ter influenciado nas drásticas resoluções. Embora existam estudos, vinculados à disfunção da substância serotonina no organismo, que apontem para uma tendência genética ao suicídio, não existem ainda dados conclusivos. O que se sabe é que o suicídio é mais recorrente em certas famílias do que em outras.

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Você sabe o porquê da reclusão de Emily Dickinson?

Nascida em Amherst, pequena cidade perto de Boston, Massachussetts, Emily Elizabeth Dickinson (1830-1886) foi uma das grandes poetas americanas do século XIX. Denominada por alguns como “a grande reclusa”, Emily nasceu e morreu na mesma propriedade, uma mansão na rua principal de Amherst, sem nunca ter se casado. Dizem que, depois de adulta, ficou cerca de 25 anos sem sair de casa, evitando visitas e faltando, inclusive, ao enterro dos pais. Alguns críticos atribuem essa postura de isolamento a frustrações no campo afetivo; entre seus amores estariam homens mais velhos, alguns casados, frequentadores da casa dos pais, como o editor Samuel Bowles, o juiz Otis Lord e o pastor Charles Wadsworth. Outros acreditam que a autora tenha tido uma paixão secreta por sua cunhada e vizinha, Susan Gilbert. Há ainda quem atribua a voluntária solidão de Dickinson a razões menos românticas. Segundo essas fontes, ela sofreria de um distúrbio renal crônico, suscetível de provocar incontinência urinária e mau cheiro corporal. Levando em conta que na época não existiam medicamentos adequados para o problema, essa pode ter sido de fato a prosaica justificativa para o enclausuramento da poetisa. Outra curiosidade é que Emily não publicou mais do que dez poemas em vida, sendo a sua obra verdadeiramente reconhecida após a sua morte.

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Conhece Os PoETs?

Os PoETs é um grupo musical porto-alegrense, formado por Alexandre Brito, Ricardo Silvestrin e Ronald Augusto. Os integrantes da banda são também poetas, por isso o nome, que está explicado na letra do “Hino dos PoETs”: “Chegou a hora da grande revelação / Todos os poetas ETs são / Qualquer um pode ver / Dentro da palavra poETa tem um ET”.

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