Você acredita em tendência genética ao suicídio?

Ernest Hemingway

Considerado um dos escritores americanos mais populares do século XX, Ernest Hemingway (1898-1961) apresenta um histórico familiar trágico no que se refere à prática do suicídio. Como se sabe, o autor de “O sol também se levanta”, “Adeus às armas” e “Por quem os sinos dobram”, entre outros, suicidou-se com um tiro na cabeça no dia 2 de julho de 1961. O intrigante, todavia, é que Hemingway não foi o único de sua família a tirar a própria vida. Além dele, seu pai, Clarence, seus irmãos, Ursula e Leicester, e sua neta, Margaux, também cometeram suicídio, dado que leva à indagação acerca de uma possível tendência genética que possa ter influenciado nas drásticas resoluções. Embora existam estudos, vinculados à disfunção da substância serotonina no organismo, que apontem para uma tendência genética ao suicídio, não existem ainda dados conclusivos. O que se sabe é que o suicídio é mais recorrente em certas famílias do que em outras.

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