O que Michael Cunningham tem a dizer sobre Escrita Criativa

Michael Cunningham
Michael Cunningham

Autor de, entre outros, Uma casa no fim do mundo (1990), Laços de sangue (1995) e As horas (1998) – no qual transforma Virginia Woolf em personagem e pelo qual recebeu os prêmios Pulitzer e o PEN/Faulkner –, Michael Cunningham estudou criação literária e depois foi professor em programas de Master em Fine Arts nos Estados Unidos. Numa entrevista, de março de 2002, publicada na Revista Cult, o autor fala sobre essa experiência:

Penso que os programas de Escrita Criativa sejam importantes, ou eu não estaria fazendo parte de um. Pelo menos, eles são importantes nos EUA, onde a literatura é normalmente ensinada a esmo e onde um jovem escritor não-publicado tende a ser varrido da cena como sendo charlatão ou afetado. Os programas de Escrita Criativa envolvem dois (às vezes três) anos numa economia local baseada inteiramente na produção de uma prosa bela, significativa. Não há muito além disso para os jovens escritores num país que se importa cada vez menos com o trabalho sério.

Autoria: Luís Roberto Amabile
Doutorando da Faculdade de Letras / PUCRS
Colaboração:
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