Você sabe qual o livro mais caro já comprado por um bibliófilo?

O livro de Joyce

Como se sabe, o que determina o preço de um livro não é necessariamente o seu tempo de existência, já que certos livros antigos podem não ter valor. O que torna o volume valioso é a procura. Conforme aponta a revista “Book and Magazine Collector”, o livro mais caro já comprado por um colecionador é a edição de 1922 de “Ulysses”, de James Joyce. O volume, que teve uma tiragem de mil exemplares, cem deles numerados, custou ao comprador cem mil libras, o equivalente a R$ 328.000. No Brasil, a realidade tende a ser diferente, já que os livros raros são mais baratos. Segundo o bibliófilo José Mindlin, nos anos 60, um negociador lhe ofereceu a primeira edição de “O Guarani”, de José de Alencar, de 1857, por mil dólares (o equivalente a R$ 2.600). A oferta foi negada e Mindlin, depois arrependido, só conseguiu um exemplar de 1857 vinte anos mais tarde, em um leilão de obras raras em Paris. O valor, entretanto, não foi revelado.

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