Você sabe a diferença entre romance e novela?

De uma maneira simples, o romance diferencia-se da novela pela extensão do texto, que é maior, entre outros fatores. Na novela predomina o evento, a história que é contada, enquanto no romance, acontece uma ambientação social e psicológica que fundamenta e configura o universo mimético vivido pelas personagens. No romance tudo é mais denso e mais lento. A novela por sua vez, é mais econômica, sintética e a ação acompanha apenas a trajetória de uma personagem. Em “Cândido” de Voltaire, acompanhamos as aventuras da personagem que dá nome ao livro. Ingênuo e por vezes crédulo, Cândido procura pela cidade perdida de Eldorado, onde todas as coisas são possíveis.

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Vinicius de Moraes na web?

Vinicius de Moraes (Rio de Janeiro, 1913-1980), é um dos mais significativos nomes de nossa literatura. A poesia do século XX é marcada pela sua presença em sonetos, elegias, peças de teatro e canções que foram imortalizadas por diversas vozes da MPB.
Lembramo-nos sempre de “Soneto de fidelidade”, “Orfeu da Conceição”, e das canções que marcaram o compasso da Bossa Nova como “Garota de Ipanema”, “Canto de Ossanha” e “Arrastão” que foram cantados por Elis Regina (1945-1982) em festivais de música. Também é conhecida e apreciada sua parceria com Tom Jobim (1927-1994). Continue lendo ›

Você sabe o que é um sarau?

A palavra “sarau” origina-se do latim “seranus” que significa serão, ou seja, atividade que é realizada durante a noite. O saraus se caracterizam como eventos musicais ou literários que aconteciam em casas particulares de pessoas que se reuniam com o intuito de promover a integração social e cultural de um determinado grupo. Na Idade Média, os saraus eram os momentos em que se apresentavam cantores e trovadores. Imortalizados no século XVIII, (eram na corte de Luiz XV o exemplo de classe e graça) os saraus marcaram a época do Romantismo no Brasil, por tornarem-se o espaço de encontros e exposição social, para além de ambientes de debates e de conhecimento das idéias abolicionistas e libertárias dos artistas.

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Você sabe o que é um sarau?

A palavra “sarau” origina-se do latim “seranus” que significa serão, ou seja, atividade que é realizada durante a noite. O saraus se caracterizam como eventos musicais ou literários que aconteciam em casas particulares de pessoas que se reuniam com o intuito de promover a integração social e cultural de um determinado grupo. Na Idade Média, os saraus eram os momentos em que se apresentavam cantores e trovadores. Imortalizados no século XVIII, (eram na corte de Luiz XV o exemplo de classe e graça) os saraus marcaram a época do Romantismo no Brasil, por tornarem-se o espaço de encontros e exposição social, para além de ambientes de debates e de conhecimento das idéias abolicionistas e libertárias dos artistas. Continue lendo ›

O que é literatura noir?

A literatura noir se caracteriza por apresentar histórias que misturam terror, mistério e elementos policiais, detetives e investigações que vão além dos conhecimentos de investigação criminal. O gênero recebeu esse nome justamente por ter como ambiente, na maioria das vezes, a noite, os bares, as ruas desertas e casas repletas de assombrações. O gênero nasceu nos Estados Unidos pouco depois da Primeira Grande Guerra, em publicações baratas chamadas revistas pulp. Nomes como Raymond Chandler, Dashiell Hammett e James M. Cain escreveram histórias noir que permanecem até hoje com sucesso entre as listas de livros mais procurados.

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A marca do Diabo é gaúcha?

Simões Lopes Neto (1865-1916) é conhecido pelo conjunto de sua obra de cunho regionalista. São histórias permeadas pela cultura gauchesca, situações fantásticas em que lendas e mitos do pampa gaúcho contracenam com os hábitos comuns do povo. As histórias contadas por Simões Lopes Neto habitam o imaginário de leitores de várias idades. O autor publicou três obras em vida: Cancioneiro guasca (1910), Contos gauchescos (1912), Lendas do Sul (1913) e Causos do Romualdo (1914) As obras eram publicadas em Pelotas mesmo, cidade natal do autor, pela Editora Universal.

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Camus e o absurdo da vida (e da morte).

Albert Camus, escritor franco-argelino, Prêmio Nobel de Literatura em 1957, em seus escritos discutia e apresentava o absurdo e o sem-sentido da vida, numa escola literária que ficou conhecida como Existencialismo, influenciada por filósofos como Sartre e Heidegger. Sua principal obra é o romance “O estrangeiro”, cujo personagem principal é Meursault: após comparecer ao enterro da mãe (sem lá conseguir chorar), o protagonista mata um árabe na praia, sem razão aparente. No julgamento pelo assassinato, é trazido à tona o fato de Meursault não ter chorado na cerimônia fúnebre da mãe, o que indiciaria o quanto era pessoa sem remorsos, merecedora, portanto, da pena de morte que, afinal, lhe é imputada.

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Você sabe qual livro foi a febre hippie dos anos 1960?

Considerado um clássico dos anos 1960, “O lobo da Estepe” (1927), de Hermann Hesse, conquistou boa parte da geração hippie. Tematizando a inadequação do indivíduo à sociedade, o romance critica a vulgarização da vida burguesa e seus valores. “Era uma vez um certo Harry, chamado Lobo da Estepe. Andava sobre duas pernas, usava roupas e era um homem, mas não obstante era também um lobo das estepes. Havia aprendido uma boa parte de tudo quanto as pessoas de bom entendimento podem aprender, e era bastante ponderado. O que não havia aprendido, entretanto, era o seguinte: estar contente consigo mesmo e com sua própria vida”. Essa é uma das descrições do protagonista, o intelectual e misantropo Harry, que caminha pelo mundo como um lobo solitário.

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