Textos elaborados por alunos da pós-graduação da Faculdade de Letras da PUCRS.
Quase toda a obra de Marguerite Duras é em alguma medida ligada à sua biografia, mas, segundo a autora, nenhum de seus livros foi tão autobiográfico quanto “O amante”, em que ela narra a iniciação sexual, aos quinze anos de idade, com um chinês rico e mais velho de Saigon. O livro foi publicado em 1984, quando a escritora tinha 70 anos, e lhe deu a consagração definitiva. Tornouse bestseller, ganhou o Prêmio Goncourt e foi traduzido em dezenas de países.
O argentino Rodolfo Walsh começou escrevendo contos policiais, mas sua literatura tomou um viés político. Em 1957, lançou Operação Massacre, que pode ser considerada a primeira obra longa do que seria conhecido como new journalism, já que combinava a narrativa jornalística com a literária e fazia isso oito anos antes de Truman Capote lançar À sangue frio. Walsh também ficou conhecido pela coletânea de contos Essa mulher – o conto que dá título ao livro mostra dois personagens conversando sobre Evita, mas o nome dela nunca é pronunciado.
Muitos escritores já deram seu testemunho. De acordo com o escritor argentino Osvaldo Soriano (1943-1997) “no es posible usar al gato para nada personal, no hay manera de privatizarlos“. Os gatos são conhecidos por sua independência. Escolhem a quem amar sem levar em conta a atenção que recebem e adquirem hábitos de higiene pessoal sem que seja preciso “levá-los lá fora” para que se sintam confortáveis.
Por volta do ano de 1851, foi publicado o livro Últimos cantos, de autoria do romântico considerado o primeiro escritor autenticamente brasileiro. O maranhense Gonçalves Dias, então com 28 anos, já publicara poemas e dramas. Consagrado como grande poeta lírico, também se destacava por expressar manifestações da cultura indígena.